*Robélia Aragão
A interiorização da Paz repercute em nossa vida exterior, passamos a combater os conflitos fenomenais externos ao homem: passamos a não aceitar as guerras, atos bruscos ou simbólicos de violência.Todavia, esta interiorização é muito mais que isto, significa que a nossa consciência foi ampliada, podendo ser amadurecida no íntimo de cada ser humano.
Diante disso, desde cedo, a educação deve procurar construir a paz nas escolas. Deve propriciar aos alunos momentos de reflexão e ação, incorporando os valores humanos no currículo, e, ao mesmo tempo, articulando com as instituições sociais uma prática solidária e amorosa. Comcumitantemente, urge a constituição da cultura da paz, envolvendo também a coragem e a doçura, mediante a propagação de uma política educacional pela paz, pautada numa pedagogia multirreferencial e transformadora.
A expectativa disso, afeta a essência dos sujeitos envolvidos que, gradativamente coibirão a prática da violência e defenderão a promulgação da paz. Para tanto, a ruptura da pedagogia da obediência, de submisão pela implantação de outra voltada para a integralidade do homem deverá ser uma diretriz , principalmente, para as escolas.
A humanidade não será ameaçada por aqueles que fazem a maldade, somente será quando os outros permitirem que pratiquem-na.
Bibliografia: NUNES, Clóvis Souza., 1961. Educação pela Paz: um guia para os pais, professores e todos os estudantes da vida. 3ª Edição. João Pessoa, PB. QUALIGRAF, 2003.
*Professora e Coordenadora.